Blog destinado a divulgar o trabalho literário e musical da cantora, compositora e poeta Andra Valladares, além de informações culturais, especialmente sobre música e poesia.
quinta-feira, 28 de janeiro de 2016
A MORTE
terça-feira, 19 de janeiro de 2016
quinta-feira, 26 de novembro de 2015
terça-feira, 24 de novembro de 2015
quarta-feira, 16 de setembro de 2015
VAGAMENTE...
VAGAMENTE...
Poema é forma, instrumento.
Poesia é essência, movimento.
Poema é a escrita, poesia é inspiração.
Poema é partitura, poesia é canção.
Poema é corpo, poesia é alma.
Poema é frenesi, poesia é calma.
Poema é divã, poesia é lamento.
Poema é a areia, poesia é o vento.
Poema é palavra, ação.
Poesia é silêncio, meditação.
Poema são as ondas, poesia é a maré.
Poema são as crenças, poesia é a fé.
Poema é a presença, poesia é conexão.
Poema é parceria, poesia é união.
Poema é o trabalho, poesia é o sonho.
Poema são as asas, poesia é o voo.
Poema é a tela, poesia é a cor.
Poema é o sexo, poesia é o amor.
domingo, 12 de julho de 2015
Poeminha de domingo
POEMINHA DE DOMINGO
É domingo, o dia está lindo!
Céu azul, brisa soprando.
Cheiro de café invadindo...
O sino da igreja tocando
e um coral de passarinhos.
Do outro lado da cortina,
já despertou a poesia...
Xô preguiça!
A manhã não espera.
Vai seguindo... vai seguindo...
Céu azul, brisa soprando.
Cheiro de café invadindo...
O sino da igreja tocando
e um coral de passarinhos.
Do outro lado da cortina,
já despertou a poesia...
Xô preguiça!
A manhã não espera.
Vai seguindo... vai seguindo...
(Andra Valladares)
12/07/2015
sábado, 6 de junho de 2015
MENSAGEM NA AREIA
MENSAGEM NA AREIA
Ontem caminhei pela praia, debaixo de uma chuva fina. A cada
passo que dava, meus pés afundavam na areia. E a parte que havia
sido molhada pela chuva dava lugar à areia seca que havia embaixo. A cada novo passo apareciam pegadas de areia seca, apesar de todo entorno formar uma vastidão de areia molhada.
Após um tempo caminhando, sentei-me. A areia continuou atraindo
minha atenção. Então, segurei um punhado de areia úmida na mão esquerda e outro punhado
de areia seca na direita. Estiquei os braços, direcionando as mãos à minha
frente. Observei-as atentamente por alguns segundos e as inclinei, no mesmo
ângulo.
A areia seca começou a se dispersar, enquanto a úmida mantinha-se
firme. Inclinei um pouco mais as mãos, e
o restante de areia seca rapidamente foi-se; enquanto o punhado que havia na
outra mão continuava inerte. Aumentei a inclinação um pouco mais e a areia úmida
desprendeu-se minimamente, permanecendo a maior parte. Somente quando virei a
mão, num ângulo próximo de 90 graus em relação ao chão, ela esvaziou-se pela força da
gravidade.
A areia estava úmida, não encharcada e compacta. Era apenas
uma fina camada sobre a areia seca. Ainda assim, tinha uma resistência incrível
de não desfazer-se.
Daí, tive esse insight, da “mensagem na areia”, nessa ilustração natural sobre as relações humanas. Da mesma forma como a areia, as relações perduram
quando encharcadas de Amor. Elas não se dispersam com facilidade nesse estado.
O amor dá “liga”, traz união, cria vínculos, opera milagres...
Enquanto que, sem amor, as relações tornam-se secas, dispersas, impessoais, soltas... Qualquer
mínimo acontecimento ou afastamento é suficiente para que se desfaçam para
sempre, sem nenhuma recordação marcante.
E o mais belo de tudo isso é que - com apenas um momento de amor
incondicional, um ato de puro afeto - podemos ficar guardados, para sempre, na
memória de alguém. O amor é imortal!
“Um ato de puro afeto, é verso
que reverbera poesia
no universo."
que reverbera poesia
no universo."
Andra Valladares
06/06/2015
quinta-feira, 4 de junho de 2015
terça-feira, 19 de maio de 2015
NO CORRER DOS DIAS
NO CORRER DOS DIAS
Alguns dias se anunciam
como dons de alegria.
Outros já nascem cinzentos,
com lamentos, sem magia.
Alguns dias são de luta,
outros são só de descanso.
Alguns dias são de glória,
outros de paz e remanso.
Sinto-os inteiros na alma,
bons ou ruins, não rejeito.
Pois se uns me trazem a calma,
e outros me rasgam o peito,
não importa se me esfolo
ou se curo-me das dores.
Uns dias são só de espinhos,
outros repletos de flores.
(Quem não conheceu espinhos,
nunca rendeu-se às flores.)
Andra Valladares
19/05/2015
domingo, 17 de maio de 2015
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