quinta-feira, 23 de outubro de 2014

CANÇÃO DO AMOR SEM RUMO




CANÇÃO DO AMOR SEM RUMO


Nada que te diga fará com que entendas,
esse sentimento que invadiu meu peito.
Que ora me acalenta, ora me aflige
e me torna instável desse jeito.

Se me aproximo, tu te afastas.
Se me afasto, logo, tu te achegas.
O que devo fazer? Ficar parada?
Será que é isso mesmo que desejas?

Uma coisa é certa, eu bem sei,
que o tempo urge contra nós.
Temos mais passado que futuro
e se tu não ouvires minha voz,
hás de me ver acenando adeus...

Baby, meu desejo não é esse!
E assim, não temo, confessar:
Eu queria mesmo, desnudar-me
de corpo, alma e mergulhar... 
Nesse verde mar do seu olhar.


( Mas se essa canção não te agradar.
Se nenhum suspiro do teu peito arrancar.
Paciência, baby... Sinto te dizer: 
Que tu gostas mesmo é de sofrer! )


(Andra Valladares)
23/10/2014


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