“Ama-te! Não poderás jamais amar ao próximo se não amares a ti mesmo. Olha para dentro de ti e procura teu “Eu” com honestidade.”
Somente poderemos avaliar a importância das pessoas que nos cercam se soubermos medir nosso próprio valor, sem os acréscimos e decréscimos desnecessários. O quilate de cada um dos que nos cerca é diretamente proporcional à avaliação que fazemos de nós mesmos.
Aqueles que menosprezam sua própria capacidade sempre acharão que os demais são gigantes. Estarão sempre paralisados pelo medo e fadados a curvar-se diante dos arrogantes e aproveitadores. Serão infelizes por serem subjugados, não pelos demais, mas por si mesmos. Sempre tentarão atribuir aos outros a culpa pelos seus fracassos.
Aqueles que se julgam gigantes sempre acharão que as outras pessoas existem para serem pisoteadas e satisfazer suas vontades. Estarão fadadas à infelicidade, pois permanecerão tão distantes, sentadas no alto de seus Olimpos imaginários que tornar-se-ão inacessíveis aos demais mortais. Ninguém será bom o suficiente para elas, ninguém será capaz de lhes satisfazer pois nem elas mesmas são capazes de tal proeza, estarão sempre insatisfeitas e consequentemente fadadas a viver nos braços da solidão.
Uma boa dose de amor-próprio aliada à autocrítica é fundamental para quem busca a felicidade. O equilíbrio é o segredo para quem pretende SER GENTE e SER FELIZ. “Ninguém é uma ilha”.
(Andra Valladares)
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(*) "NINGUÉM É UMA ILHA" título do romance escrito por Johannes Mario Simmel
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