ECOS DO PASSADO
A Florbela Espanca
Sou aquela que de alvor anda exaurida.
Caminhante que no mundo não tem norte.
Entre a pena e o papel, sou foragida
em vivências que se operam à própria sorte.
Não sei bem como domar tamanha ânsia
que às vezes, feito fera, me consome.
É que brota no meu peito uma abundância
e ao reverso, continuo a sentir fome.
Nessa busca de um amor que me abasteça,
quiçá possa almejar mais do que mereça,
por nutrir sentimentos tão controversos.
Talvez seja o meu destino seguir só
mas não creio que minha sina há de ser pó.
Eis que existirei nos ecos dos meus versos.
(Andra Valladares)
ECOS DO PASSADO
A Florbela Espanca
Sou aquela que de alvor anda exaurida.
Caminhante que no mundo não tem norte.
Entre a pena e o papel, sou foragida
em vivências que se operam à própria sorte.
Não sei bem como domar tamanha ânsia
que às vezes, feito fera, me consome.
É que brota no meu peito uma abundância
e ao reverso, continuo a sentir fome.
Nessa busca de um amor que me abasteça,
quiçá possa almejar mais do que mereça,
por nutrir sentimentos tão controversos.
Talvez seja o meu destino seguir só
mas não creio que minha sina há de ser pó.
Eis que existirei nos ecos dos meus versos.
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